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  • Thiego Souza

Dia Internacional de Combate à LGBTQIA+fobia: conscientizar, respeitar e educar

Brasil ainda é o país onde mais se mata pessoas LGBTQIA+.


Neste dia 17 de maio é celebrado o Dia Internacional de Combate à LGBTQIA+Fobia. O dia é considerado de luta, de conscientização e de buscas por direitos e por respeito, principalmente no Brasil, que é um dos países onde mais se matam pessoas LGBTQIA+.


Em recente levantamento feito pelo Observatório de Mortes e Violências contra LGBTQIA+, em 2021 foram 316 mortes registradas, com isso o país é o paós com o maior número de pessoas mortas vítimas de LGBTfobia.


Segundo Kaio Macedo, que atualmente está como coordenador de políticas LGBT da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Governo do Bahia, o Estado avançou em políticas públicas LGBT e vem oferecendo ações de promoção de cidadania e de acesso a informação, porém reforça que a mudança precisa partir também da sociedade. "Temos um Centro Estadual, uma Coordenação Estadual, um Conselho de políticas públicas, Secretarias de Estado com coordenações e núcleos de políticas de diversidade, um Comitê Técnico de Saúde LGBT, são realizadas capacitações, formações, atendimentos, mas acredito que sem a mudança dessa cultura machista e Lgbtfobia que está enraizada na sociedade não conseguiremos mudar esses números tão tristes e alarmantes, a falta também de uma política nacional de promoção de Cidadania LGBT prejudica os Estados e ainda ajuda na manutenção desses dados negativos", disse em entrevista ao Info Serrinha.


Para Kaio Macedo o dia 17 de maio é um dia para se conscientizar e respeitar as pessoas independentemente de sua orientação sexual. "O dia 17 de maio é um dia de luta, de conscientização e, sobretudo, para oxigenar nossas mobilizações e garantir novos avanços e conquistas. É um dia para reforçar que a população LGBTQIA+ devem ter seus direitos respeitados, que a LGBTfobia hoje no Brasil é crime".


O investimento em Educação respeitando as orientações sexuais e identidades de gênero de cada um precisa ser feito, e esses ensinamentos precisam acontecer também dentro dos lares. "É preciso investir em uma Educação que respeite a diversidade de corpos, identidades de gênero e sexualidades, que as empresas abram suas portas e contratem pessoas LGBTQIA+, principalmente a população trans. As famílias, as escolas, precisam acolher os jovens LGBTs e não afastar, distanciar ou fechar os olhos para as violências que passamos. Isso abre mais espaço para as vulnerabilidades, violências e até mesmo a morte de LGBTs".


A data de 17 de maio tornou-se simbolicamente como o Dia Internacional de Combate a LGBTQIFobia porque em 1990 a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da lista de distúrbios mentais da Classificação Internacional de Doenças.

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